sábado, 27 de outubro de 2007

Equilíbrio Distante



Há momentos em que é difícil manter a calma... E a gente sai mesmo dos eixos!
Chuta o balde, esmurra a parede, grita por dentro sem poder gritar...
É importante aprender a respirar...
E ver as rosas ao invés das cinzas!

Lenine - Paciência

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não para não)

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára(a vida não pára não... a vida não pára)

domingo, 21 de outubro de 2007

O “Ser” Humano

Voltar a divulgar meus pensamentos... Por quê? Eu não sei ao certo, mas isso me lembra antigos sonhos. Sonhos que muitas pessoas consideram tolos, pueris. Mas, afinal, o que é a vida de alguém que não sonha? Há muito tempo aprendi uma coisa importante com alguém que nem conheci. Foi o cara que tantos criticam, e que eu tanto admiro, que disse da forma mais poética e mais sincera: “Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar num sonho que se tem”. Foi pra mim que Renato Russo cantou essas palavras. Para a menina dos sonhos inacreditáveis.

Já não sou mais uma menina para acreditar que tudo é possível, mas não quero me transformar numa mulher sem esperanças. Tudo o que sempre quis foi, de alguma forma, fazer algo de grande, algo de bom. Queria que minha arte não fosse simples palavras vazias. Queria que tivessem força, e que conseguissem transformar esse nosso mundo. Havia sempre alguém próximo pra me dizer que eu nunca conseguiria mudar o mundo. E assim fui esquecendo meus sonhos em uma gavetinha no fundo do armário.

Albert Einstein disse uma coisa marcante dentre todas as suas coisas inteligentes. Disse que, no mundo, só existem duas coisas infinitas. Uma delas é o universo, a outra, a estupidez humana. E que ainda tinha dúvidas quanto a primeira. É essa a questão! Eu não penso mais em mudar o mundo. E não é por isso que escrevo. Penso apenas em não deixar que o mundo me mude, cegando meus olhos, inutilizando meu coração. Minha ambição? Que pelo meu caminho eu consiga fazer com que outras pessoas não sejam mudadas pelo mundo. Que mais pessoas não se tornem adultos sem esperanças, expectativas, sonhos... Que mais pessoas não se tornem adultos sem coração!

Talvez seja por isso que eu esteja escrevendo novamente. Essa é apenas uma forma de mostrar que meus olhos servem pra alguma coisa. E que eu não sou mais uma pessoa que prefere viver acorrentada em sua própria estupidez.

Você não precisa mudar o mundo. Apenas não deixar de ser HUMANO!

(16 de Outubro de 2007, 22:44h)



À partir de agora está aberto o livro dos meus "Avessos Anseios". E estarão aqui todos os pensamentos e todas as quimeras de alguém que vive "Andando nas Nuvens".